segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Novo ponto de venda

A partir de hoje, o livro também será vendido na livraria Arlequim do Paço Imperial, no centro do Rio. Para quem ainda não conhece o local, vale a visita. O espaço, de extremo bom gosto, também reúne opções relativas ao cinema e à música, além de comportar um charmoso café.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Espaço de troca

Embora o lançamento já tenha ocorrido, vamos fazer desse blog um espaço de troca sobre o malandro na literatura e em outras manifestações culturais. Que tal?
Teremos novidades em breve.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O grande dia

O lançamento foi um sucesso! Foi uma bela oportunidade de rever grandes e velhos amigos e de conhecer novas pessoas. Muito obrigado a todos vocês.




quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Esse tem meu nome

Esse é da orelha

A variedade de perspectivas com que o personagem malandro é abordado na ficção brasileira demonstra a riqueza dessa figura e ajuda na compreensão do fascínio e interesse que desperta até hoje. Desde Leonardo filho em Memórias de um sargento de milícias, romance de Manuel Antônio de Almeida, até Passistinha em Cidade de Deus, escrito por Paulo Lins, são observados aproveitamentos distintos nos textos analisados: ora como o tipo brejeiro ou sedutor, mais próximo de sua idealização, como em Ópera do malandro (Chico Buarque), ora como um sujeito bem pouco simpático, no papel de antagonista, como em Clara dos Anjos (Lima Barreto).
Contudo, a habilidade de trânsito e negociação se confirma em todos os exemplares. De igual modo, o jogo se manifesta como um dos traços mais básicos da malandragem. Independentemente da modalidade, a prática lúdica pode se revelar como emblema de um comportamento singular, ousado e criativo. Essa percepção é mais evidente quando se analisa o conto Malagueta, Perus e Bacanaço, de João Antônio. Seus protagonistas percorrem bares de São Paulo em busca de grandes apostas nas mesas de sinuca. Ao conjugar sua técnica sobre o pano verde e o acaso, nem sempre favorável, esses malandros aproximam jogo e vida, cuja imprevisibilidade demanda coragem e habilidade para superação dos obstáculos. Essa leitura revela um malandro flexível e dinâmico, capaz de contrariar o pessimismo de muitos analistas contemporâneos, afirmar sua vitalidade e resistir ao tempo.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Sobre o livro

“No começo do século XXI, com índices crescentes de
violência e a exportação da neofavela para o mundo como
marca de brasilidade, muitos duvidaram das possibilidades
de negociação representadas pela dinâmica da malandragem.
No entanto, o personagem veio à tona mais uma vez
por meio de nova montagem de Ópera do malandro.”

E parece ser sempre assim. De tempos em tempos, esse
personagem volta ao centro de nossas preocupações. O
que sentir em relação a tal figura? Orgulho ou Vergonha?
Admiração, repulsa ou piedade?

Em Jogo e Resistência, somos convidados a entender
como, de um jeito ou de outro, o malandro se mantém vivo
em nosso imaginário.

Lançamento do livro

A editora Mulficoco e eu convidamos você para o lançamento do livro Jogo e resistência: percepções do malandro na Literatura Brasileira.
Será um grande prazer tê-lo conosco nesse dia tão especial.
Abraço e até lá.
Leandro Nascimento Cristino.